sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Mal por mal...

1. Já ganhei uma garrafa de rum à custa de dançar feita doida e dar beijos ao maior número de pessoas do público.
Verdade. Fui arrastada para um palco e podia ou ficar encolhida num canto ou arriscar a desgraça. A terceira prova, que perdi, era arranjar um soutien do público, mas alguém conseguiu isso primeiro.

2. Nunca pedi um resgate por batatas fritas.
Verdade. Curioso como tanta gente acredita que sim. Na verdade foi a mim que foi pedido um resgate, durante a preparação dum jantar com amigos. Um grupo fechou-se na cozinha e começou a enviar algumas batatas pelo estendal exterior (que tinha ligação à janela da sala), em troca de qualquer coisa que não me lembro...

3. Nunca parti dedos.
Mentira. Os meus nunca parti, mas já parti os de alguém... há muitos anos, no infantário, quando comecei a fechar uma porta um que ia a passar resolveu por os dedos na frincha da dobradiça... um não reparou no outro e pronto... pois.. não é coisa que me orgulhe não...

4. Já pedi um autografo à Ágata.
Verdade. Por gozo... foi há mais de 10 anos, depois de um jantar com um grupo de colegas do meu pai, em Lamego, não havia muito que fazer. Alguém descobriu que ia haver um concerto da Ágata mas quando chegámos já tinha acabado e ali estava a senhora, furiosa da vida não sei porquê. À falta de mais que fazer, começou tudo a discutir quem iria pedir o autografo, como ninguém se decidia peguei no papel e lá fui eu.. Não o cheguei a trazer, a vontade de rir era muita e o humor da cantora era pouco, achei por bem regressar à base.

5. Nunca tomei morfina.
Mentira. Já tomei, depois da cirurgia aos dois pés. Tinha uma máquina que de X em X horas lá me dava um shot de morfina para tirar as dores. Era um alívio, mas os efeitos secundários não foram muito agradáveis.

6. Já cantei fado num autocarro.
Verdade. Em Bari, nos autocarros que levavam os grupos dos Jovens Criadores aos hoteis. A Dalila começou, o resto do grupo (português) foi fazendo o coro.

7. Nunca fui ao Canadá.
Mentira. Montreal, Ottawa, Quebec.

8. Já ajudei numa cirurgia.
Verdade. O que não significa que tenha participado activamente. Assisti a uma cirurgia e, no fim, fizeram a contagem das compressas para verificar que está tudo cá fora. Faltava uma. Ficou o ambiente numa tensão absurda, a verificar tudo dentro do bloco. Eu descobri-a debaixo da mesa de cirurgia, para alívio de todos.

9. Já conversei com um padre do Vaticano sobre "O Código da Vinci".
Verdade. Estava no autocarro, no aeroporto de Lisboa a caminho do avião com o livro debaixo do braço, quando começo a ouvir "esse livro é uma blasfémia!". A voz era de um padre importante do Vaticano, como me explicou depois, precisamente aquele que faz a análise de documentos, livros, etc etc etc que vão sendo publicados (e que referem, obviamente, a igreja ou a religião).


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