terça-feira, 29 de julho de 2008
Internet à pala é sempre bom!
A cidade de Mourão tem a amabilidade de ter internet gratuita disponível (assim como outras zonas do Distrito de Évora), o que me deu imenso jeito, para além de me permitir gozar ainda melhor o Jardim Municipal!
É de mim?
“Luís Delgado vai deixar a presidência do Conselho de Administração do Hospital de Aveiro, no próximo mês de Setembro (...). A decisão de não renovar o mandato de Luís Delgado pertenceu ao Ministério da Saúde, que justificou a decisão com os resultados “negativos” obtidos pelo administrador nos últimos três anos, segundo apurou o JN. Luís Delgado vai integrar a administração do Hospital de Santo António, no Porto (...).”
in JN, 15 de Julho 2008
Será que vai fazer um estágio para melhorar as suas competências profissionais?...
Hmmm... será que se eu fosse afastada de um cargo por maus resultados, me arranjariam um lugar num posto semelhante?
terça-feira, 22 de julho de 2008
Soul Mates
Há pessoas que definitivamente não aparecem na nossa vida por acaso.
Há pessoas que por vezes nos passam ao lado, que não sabemos aproveitar. Eu tenho a sorte e o privilégio de ter química com gente muito interessante. Química é uma palavra que assusta a muitos. Aiiii que se só pode ter olhos para uma pessoa! Não, chamemos as coisas pelos nomes. Há pessoas com quem tenho verdadeiro prazer a conversar, a disparar e disparatar palavras. Há uma clara partilha de qualquer coisa e fico contente de ter a sobriedade suficiente para o poder gozar. Se calhar estou a ser presunçosa ou simplesmente vivo na bolinha mágica que normalmente atribuem aos Peixes e mais ninguém sente isto.
São amigos. Amigos. Ligações tão prazenteiras que me fazem ter mais cuidado e carinho com os seus alvos do que com muito boa gente com quem lido com frequência, ainda que aquelas apenas se baseiem num contacto anual.
São paixões platónicas. Aiii paixões, tanto medo! Há muitas maneiras de estar apaixonada. Pela vida, pelos animais, pel'O Tal... Nestas relações, num plano superior e que muitas fazes me fazem sentir numa realidade paralela (fui dar ali uma voltinha e volto já mais quente por dentro) tudo gira e passa ao lado. Assim mesmo, intemporal.
Fico mesmo contente por poder reconhecer isto tudo. E mais? Se alguém achar que sou uma vadia, olhe, arranje-se! Coisa feia, a inveja!
P.S. Tenho outro tipo de pessoas igualmente grandiosas na minha vida, com outra química e que interferem naquilo que sou de maneira poderosa e não são menos valiosas por não encaixarem no tema deste post ;)
domingo, 6 de julho de 2008
Yes, dear?...
Era dia de festa e fazia-se notar o cuidado da associação da cor da gravata com a indumentária da respectiva companhia. Já tinha ouvido falar, mas ver tal tão presente era a primeira vez.As tradições fizeram-me alguma confusão, a nova moda de os convidados irem dar uma curvinha ao bilhar grande e só voltarem para os comes da noite tem muito que se lhe diga. Fico feliz pelas senhoras, que nesta altura apresentam roupas mais confortáveis e sapatos prontos a rodopiar ao som de umas notas meias tontas perdidas numa pauta. Venha mais vinho e comida para os senhores e estamos todos felizes.Ela e ele foram dos que decidiram ir dar a tal curva. Ela, sempre cuidada ao milímetro (que a natureza não lhe deu traços para que pudesse dar ao luxo de não o fazer) regressou com outro vestido de cerimónia, preto (adequado à hora), com um recorte invulgar e atrevido.Comentei que a gravata dele tinha deixado de combinar com o vestido dela. Riram-se e ela fez-me reparar que os tons da maquilhagem e das unhas mantinham a ligação. Ele, a muitos milímetros de distância da imagem dela, e cuja voz não se tinha sentido praticamente o dia todo, fez-se ouvir com a mesma rapidez de uma rolha a saltar de uma garrafa de champanhe: "combina com as tuas cuecas". A mão dela aterrou na cara dele a igual velocidade acompanhado dum "parvo", fazendo ambas as bochechas, as dela e as dele, ficarem no mesmo tom. Os sorrisos envergonhados dela faziam adivinhar que ele não se voltaria a sentir o resto da noite.
Noite de S. João
Não espero que quem nunca tenha vindo ao S. João perceba. Muitos que dizem ter festejado não tiveram sequer um vislumbre do espírito.
Li algures que a tradição do martelo do S. João estava ligada à resolução de quezílias entre os portuenses. Hoje os martelos são de plástico e ninguém lhes tira o lugar.
A ideia de conseguir sorrisos sinceros de forma natural com simples "pancadinhas", guerras de marteladas ou toca-e-foge com pessoas que nunca vimos na vida é, para mim, surreal. É mágico. É ter os limites completamente alterados, regras de comportamento e barreiras da sociedade longe, muito longe de nós, ter o ambiente preenchido de vontade de brincar, de conviver, de partilhar. É bom, é muito bom - ainda que seja só uma noite por ano - sermos mais nós, permitir que nos roubem risos e que nos martelem a cabeça à e com vontade!
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