Li algures que a tradição do martelo do S. João estava ligada à resolução de quezílias entre os portuenses. Hoje os martelos são de plástico e ninguém lhes tira o lugar.
A ideia de conseguir sorrisos sinceros de forma natural com simples "pancadinhas", guerras de marteladas ou toca-e-foge com pessoas que nunca vimos na vida é, para mim, surreal. É mágico. É ter os limites completamente alterados, regras de comportamento e barreiras da sociedade longe, muito longe de nós, ter o ambiente preenchido de vontade de brincar, de conviver, de partilhar. É bom, é muito bom - ainda que seja só uma noite por ano - sermos mais nós, permitir que nos roubem risos e que nos martelem a cabeça à e com vontade!
Um comentário:
Para mim era s. joão todos os dias, e andava a martelar por essas ruas fora, mas com um martelo a sério.
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