sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Roma amoR? II

Há sensações às quais nunca me irei habituar. Uma é despedir-me de alguém e pensar q difícilmente a tornarei a ver, por muitas mensagens que fiquem prometidas de enviar.
A menina senhora a quem dei um Topo Cristina (eu versão ratinho da sorte) trabalhou hoje pela última vez naquele estúdio. E mesmo que volte um dia, eu já não estarei lá para a receber. Era o óleo que fazia todas as nossas rodas dentadas girar. Era tudo, era a que nos convencia que, apesar de tudo, valia a pena insistir. Ela não conseguiu insistir mais. Ali às vezes parece que andamos contra uma parede e a sensação que temos quando tentamos ir mais além é a de voltar para trás.
Leis da física n é? I'll miss you bella!

Outra sensação estranha é a de me aperceber que alguém significa mais para mim do que eu pensava sentir. Há coisas que nos despertam, que nos aproximam. Há alturas em que nos sentimos mais humanos e sentimos que os sorrisos revelam o que não fazia sentido nenhum antes. Preciso de agarrar as rédeas de novo, agora que sinto o equilíbrio em mim (que saudades da equitação!...). Devo sapere cercare quello che voglio.

Hoje senti o que talvez sentirei quando me for embora. Pelo menos uma amostra. Senti Roma como uma personagem, uma presença e senti-me abraça-la porque seria dela que mais sentiria falta.
Mas estas histórias não têm fim. Têm, isso sim, a indicação para virar a página.

Um comentário:

mariana disse...

por incrivel que pareça, uma viagem a roma e a italia, pode tornar-se, mto mais que uma viagem fisica, uma viagem interior.. e então, mais do que fotos ou relatos meramente "turisticos", pequenos sopros de alma... blog inspirado, como n podia deixar de ser! força aí!